Inspirada Nos Haicais Japoneses, Lúcia Hiratsuka Pesca Sons, Imagens e Sensações Guardados Bem Lá No Fundo da Memória E, Com a Naturalidade e a Delicadeza das Pinceladas Em Tinta Sumi, Faz Surgir a Poesia que Está Na Simplicidade do Cotidiano. Em Chão de Peixes Ela Nos Convida a Dar Um Novo Sentido para a Natureza que Nos Cerca. Entremeadas Aos Saltos do Grilo No Quintal, Aos Passos das Formigas Andando Em Fila, Palavras Sumiram, Outras Surgiram e Se Misturaram Aos Riscos e Rabiscos do Capim. Riscos que Formam Peixes, O Chão que Vira Mar, Lagartixa que Vira Lua, e Até O Tempo Se Torna Outro…