Diários da quarentena

Sempre fui uma pessoa no e com o mundo. Caminhante, peregrina, turista. Mesmo como professora Universitária me movo por entre escolas, professoras e crianças com regularidade. Uma pandemia global me tornou prisioneira em minha casa, como tantos de nós, acompanhando pelas telas da TV, do PC e do celular o mundo sendo virado do avesso.As palavras, companheiras de longa data, voltam para me salvar, acolher e promover encontros, em meio a essa avalanche de notícias e sentimentos, que todos vivemos nesse momento histórico. Sem nenhuma pretensão acadêmica, apesar das marcas inevitáveis de minha formação, aqui compartilho uma coletânea de palavras, sentimentos e ideias. Porque apesar da distância, precisamos seguir compartilhando afetos. Espero que gostem desse diário memorial que, apesar de ser apenas a vista de minha janela, voa ao encontro de tantas janelas que esperam por outro nascer do sol...