"Se a Beleza está nos olhos de quem vê, é certo que esse olhar é influenciado pelos padrões culturais de quem observa. Afinal, o que é beleza? O que é arte? Gosto se discute? A Beleza deve ser analisada friamente ou livre das amarras da razão? Com a perspicácia e erudição de sempre, Umberto Eco propõe essas indagações em ""História da Beleza"", um ensaio sobre as transformações do conceito do Belo através dos tempos. Eco parte do princípio de que o sentido da Beleza é mutável e diverso do sentido do desejo: ""O sequioso que ao dar com uma fonte precipita-se para beber não lhe contempla a Beleza. Poderá fazê-lo depois, uma vez satisfeito o seu desejo."" A partir daí, o autor evita as ideias preconcebidas de Beleza para passar em revista tudo aquilo que, em determinada cultura ou época histórica, pareceu agradável à contemplação do homem independentemente do seu desejo."